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Talvez não exista mais um escudo protetor

Sob suspeitas de falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o PSDB tem seus três últimos candidatos à presidência da República investigados pela justiça





A partir de 30 de abril deste ano, quando Aécio Neves (PSDB-MG), foi denunciado pela PGR, por suspeitas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, na sequência, seus companheiros tucanos, Serra e Alckmin, em julho, também se tornaram investigados da justiça.


José Serra - Candidato à presidência da República em 2010

José Serra, em 21 de julho, o senador e ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), junto com sua filha Verônica Allende Serra, foram denunciados pelo MPF (Ministério Público Federal) por suspeita de lavagem de dinheiro transnacional. Os dois também foram alvos de uma operação da Lava Jato, onde foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio de Janeiro relacionados ao caso.
No dia 29 de julho, Serra se tornou réu, mas Dias Toffoli suspendeu as investigações.



Aécio Neves - Candidato à presidência da República em 2014

Aécio Neves, que, entre os três, acumula o maior número de escândalos, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no dia 30 de abril, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O parlamentar é acusado de ter recebido 65 milhões de reais em propinas de duas grandes construtoras quando exercia o cargo de senador e governador de Minas Gerais.

A denúncia feita pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF) aponta que o deputado federal recebeu 30 milhões de reais da Odebrecht e 35 milhões de reais da Andrade Gutierrez em vantagens indevidas. Em troca, beneficiou essas companhias em obras de infraestrutura como o projeto do Rio Madeira e as usinas hidrelétricas de Santos Antônio e Jirau.


Geraldo Alckmin - Candidato à presidência da República em 2018

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi denunciado no dia 23 de julho, pelo Ministério Público paulista pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A promotoria acusa o político de 67 anos de ter recebido R$ 2 milhões em espécie da Odebrecht na campanha ao governo de São Paulo em 2010 e mais R$ 9,3 milhões quatro anos depois, quando foi reeleito.
No dia 5 de agosto a Justiça Eleitoral determinou o bloqueio de R$ 11,3 milhões em bens de Geraldo Alckmin.


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